Trezentos e setenta e cinco dias vezes três.

O tempo como refém, insiste em nos curvar a noção de espaço e quantidade.
Mas em você, a temporalidade se perde no teu sorriso
No calor das tuas carícias, me reporto ao conforto do ventre materno
Nas angústias, o dois se faz um e cada um é um doado ao outro
Na efêmera sensação do agora, me eternizo nos segundos ao teu lado
Nas dúvidas e nos receios, me perco na certeza da cumplicidade dos nossos momentos
No agora, insisto em sentir o depois
No pouco, saceio o excesso
Enquanto muito, me parece tão pouco
Nos anos a sensação de todos os outros em um só
Os dias, como semanas e os meses como segundos felizes
O eu te amo, não nas articulações faciais, mas nas pequenas atitudes.
O Hoje vivido no ontem e o ontem no amanhã das memórias dos 1095 dias, que como leme, é práxis nas nossas vidas e nos norteia, ao infinito!
Na celestial magnitude do teu reinado, me faço de servo a rei.
Na subtração das nossas diferenças, somamos muitas semelhanças
Por fim, chego ao começo, onde do silêncio, ouço a sonoplastia da nossa cumplicidade.




Kildery Amorim Maciel

17 / 04 / 2007

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