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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Mestre Chico - 08/08/1908

Se pudesse descreve a admiração, a totalidade do horizonte, não bastaria, pois quando acredito que estou próximo do suficiente, mais incomensurável e distante de metrificar, fica Poderia ter sido mais um Francisco entre muitos Ribeiros ou um único Granja, porém escolheu a esteira da franquia, a vereda da sinceridade e a estrada espinhosa da honestidade. Quisera eu reverberar todos os seus ensinamentos indiretos Quimeras mil seriam ter um terço do reflexo dos seus ensinamentos. Se os livros não te preencheram, a sensibilidade de mundo te fez fonte inesgotável de sapiência. A aridez dos sentimentos te fez um dos mais sensíveis. A embriaguez da vida, te levou ao lúcido controle de si. A crueza da sinceridade, te dotou da transparência límpida dos homens de hombridade. A aplicação do vivido, creditou coerência ao teu discurso. A vitalidade dos 98 anos nos trouxe a triste sensação de que se foi cedo de mais. A finitude da sua vida é porto seguro a todas as minhas ações existenci

O prelúdio do fim ou o início de alguma coisa?

Poderia ter sido mas um dia de ressaca pós-embriaguez de fim de ano, mais o dia 03 de janeiro, ficou marcado pela confirmação da fragilidade coletiva para boatos, bem como, a capacidade de parar uma cidade. O transtorno e a solidariedade vampira afloraram como semente em solo fértil. A hipocrisia da renovação natalina foi diluída pela sensação de insegurança e o “punir e vigiar”, representado pelas viaturas robusta do Ronda do quarteirão, deu lugar, ao sentimento de orfandade perene que nos acalenta no cotidiano alencarino. Por um instante, a profecia de Raul Seixas, quanto a Terra parar, seria possível. Se a Terra não parou, Fortaleza quase conseguiu. Será que a nossa capacidade de aglutinação tão banalizada e inutilizada durante as Copas do Mundo e o nosso espírito cooperativo tão reduzido a bandeirinhas de ornamentação futebolística, não poderia dá lugar a outros fins? Será, se todos nós, em um só corpo, resolvêssemos transtornar as estruturas ilógicas dessa sociedade excludente, c