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Mostrando postagens de março, 2011

Saindo da zona de conforto

O conforto pode parecer seguro, porém com ele, é quase que inevitável o desleixo e a autoconfiança. Sair da zona de conforto é se permitir o inevitável e o improvável. É sair da aparência e se deparar com o espanto. O século XX deixou a humanidade com impressão que os extremos levam a guerra e o hedonismo, prazer extremo e ausência de dor, do século XXI, irá nos levar para onde? Pode parecer pessimismo ou desesperança, mas o fato é, estamos caminhando para o caos ou sem muitas delongas, já estamos nele, patologicamente normalizados com tudo que até pouco tempo, era taxado de absurdo. O papo altruísta que inspiravam gerações, seja por Gandhi ou cantada por Lennon, ficou fora de moda. A regra agora é cada um por si e todos por seus objetivos particulares. Se os heróis morreram de overdose e os inimigos estão no poder, que papel cabe a cada um nós? Esperar o inevitável, professar filosofias vãs de promessas incertas, como se fossem certas ou retroceder a aquilo que nos humaniza, o espír