Postagens

Mostrando postagens de 2013

Quando abandonamos as lamentações, só nos resta mudar

Lamentar é diferente dos outros verbos, pois não propõe ação. Se analisarmos com calma outros verbos, como andar, cantar e lutar, teremos nas entrelinhas dos seus respectivos significados a ideia de movimento, de mudança de estado e de sensações que não se aplicam a lamentação. Se desmembrarmos a palavra lamentação, temos a ação de lamentar. Lamentar pressupõe fincar raízes naquilo que nos desapontou ou que pelo menos deveríamos ter feito, mas por outra decisão não fizemos. Em outras palavras, lamentar não propõe mudança, movimento ou sequer transformação e sim uma inércia sem fim. Manter-se em inércia, diante das mudanças que temos que realizar em nossas vidas, nos impossibilita sair do estado indesejado para o estado que almejamos. Nenhum pré-requisito da lamentação nos desloca da inércia ao movimento necessário as mudanças, mas quanto   desapegamos das raízes que nos fincam aos motivos que lamentamos, o movimento em direção ao que desejamos, é a nossa única alternativa. Mud