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A infeliz sina de ter carência de heróis

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Se tiver uma frase que melhor defina a essência do povo brasileiro, é a máxima de Dostoievski: “Infeliz do povo que tem carência de heróis”. A nossa síndrome de transferência de responsabilidade, a mania doentia, de sempre que possível recorrer ao jeitinho brasileiro e o nosso Estado ineficiente, justificam, bem como, alimentam a nossas carências de heróis, assim como, elege, sistematicamente, candidatos ao cargo. No dia 22 de julho de 2011, estreou nos cinemas brasileiros a produção cinematográfica que faz alusão ao maior assalto de banco da história do Brasil e o segundo do mundo. O que já se espera de uma direção típica de uma novela global, é um texto recheado de bordões clássicos que fazem graça com a desgraça, cortes previsíveis e um romance diabético, desses, que só exaltam os corpos despidos e desfocam da história geral. O que mais desconforta, é você se deparar com filas homéricas nos cinemas do Brasil, para assistir “O assalto do Banco Central” que traduzem, explicitamente,