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Mostrando postagens de 2017

Entre a complexo de vira-lata e a carência de Heróis

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          No dia 7 de setembro de 2017, 195 anos após a “Independência do Brasil”, estreou em todo território nacional o ufanista Polícia Federal: A lei é para todos. Se não bastasse a data ufanista de uma independência que não ocorreu, visto a acomodação política da monarquia absolutista português para o império “absolutista” de D. Pedro I , o subtítulo “A lei é para todos” deixa a falsa sensação que agora as coisas irão mudar. Será?               O que me é mais estranho, após assistir o filme: Polícia Federal: A lei é para todos , me reportei a mesma sensação sentida em 2011 quando assistir o filme: Assalto ao Banco Central. Na ocasião em 2011, durante a sessão de cin ema, não era difícil encontrar ou mesmo escutar comentário eufóricos quanto a expertise dos assaltantes envolvidos naquele que seria o maior assalto à banco da história do Brasil, senti de imediato um sentimento que paira sobre o ar desde a tenra idade do país, muito embora, acanhado e travestido pela

Em terceira pessoa

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          A dois anos e três meses disponho de uma das experiências mais fantástica que a vida pôde me proporcionar em trinta e seis anos de vida, a PATERNIDADE. Ser pai é entre muitas coisa é poder se vê em terceira pessoa e poder se entender de outro ângulo, viver em plena paralaxe.           Estar em paralaxe na vida, pressupõem visualizar os fenômenos da vida em outros ângulos e destes outros pontos de vista ter outras compreensões. A paternidade de cara nos rouba o direito a uma morte que anteceda o caminhar pelos próprios passos de nosso filho, nos faz mais econômicos em palavras, em atos e em ações.          Não sei se a condição paterna ou o acúmulos de um pouco mais de três décadas me permita uma melhor leitura das entrelinhas da vida, mas a dois anos os meus canais estéticos e os meus momentos reflexivos tiveram uma ampliação considerável. Se antes não entendia a minha condição de filho, hoje tendo um, sei o que senso de responsabilidade pondera nas escolhas e nas

Da SOLIDÃO a SOLITUDE

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         A contemporaneidade carrega sobre si, um fardo paradoxal: “NUNCA ESTIVEMOS TÃO INTERCONECTADOS E TÃO DESINTEGRADOS”. Dia após dia nascem novos aplicativos ou mídias no geral com o intuito de interconectar as pessoas, que, proporcionalmente, se aproximam das que lhe estão distante e as que estão próximas, no calor do “aqui e agora”, estão cada vez mais distantes        Segundo o pesquisa realizada recentemente em Moscou por Christopher Swader, cientista do laboratório de pesquisas sociais comparativas da Escola Superior de Economia da Rússia, em conjunto com as informações do Estudo Mundial de Valores, demonstra que os habitantes de metrópoles modernas preferem a companhia de seus amigos a dos seus familiares. A vida solitária é uma realidade crescente nas grandes cidades mundo a fora. Estudo recentes apontam que um em cada quatro pessoas sentem- se sozinhos. John Cacioppo, professor da Universidade de Chicago, em um estudo iniciado em 2002 sobre solidão, aponta q