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Mostrando postagens de julho, 2012

SONETO DA ALMA PERFUMADA

Oh minha alma... quanto do teu cheiro satisfaz-me agora Procurei-te por toda parte para que fosse minha oh alma... Exala seu perfume no calor intenso e como a dama da noite, na hora crespucular, me preenches por inteiro. Resedás, caliandras e manacás nada se iguala ao teu envolvente ar Envolvo-me em seu olhar, sobre sua boca e seu amar Embaraço-me nos teus braços, nos beijos e laços.. Em tua pela macia, ardente e felina... Para que sejas minha oh alma... Perfumada e sorridente Árdil e complacente... (Pedro Israel)

Saudade de quem nunca existiu

Depositar expectativas em quem nunca existiu é, simplesmente, está abraçado com a ilusão e recoberto pelo manto da decepção... Barganhar expectativas ilusórias em algo que não se projetou é cair do décimo quinto andar sem paraquedas... A saudade tempera a vida quando a falta não é ausência... Se boicotar com a entorpessência da fantasia do que não existe é projetar na realidade o que nunca se concretizará... Retrocessos cíclicos vão... Progressos pífios vêm... Dani-se por completo e estabeleça moradia na incoerência... Dani-se e perca a credibilidade que nunca teve... Dani-se e perca o referencial entre o que difere os coerentes do mau caratismo... Dani-se pelo o que convém e perca o que discorda e faça o que não se quer... Dani-se no o que é que tem e seja imagem e semelhança... Por fim, só a desistência de uma competição tola que só afirma um status bruzundanga pobre de espírito...    Por fim, o afeto que cega, sobra, embora, não seja um barco sem r...